Resumo:
Após alguns anos de trabalho na Saúde Materna do ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras, emerge a necessidade de uma ajuda/apoio psicológico/terapêutico mais evidente na fase do puerpério do que durante a gravidez. Assim sendo, a autora, em janeiro de 2018, começa a dinamizar 1 a 2 sessões de cariz terapêutico nas últimas semanas da gravidez (entre as 32/ 36 semanas) e reinicia os grupos de apoio psicoterapêutico às 3 semanas/um mês no pós-parto, trabalho esse com uma frequência de 3 em 3 semanas e até aos 5/6 meses dos bebés, altura em que geralmente os pais regressam à vida laboral e ficam com menor disponibilidade para o grupo. O mesmo trabalho mantém-se durante a pandemia, mas on line, que, embora perdendo um pouco a riqueza a nível emocional e afetivo (as mães aderem mais ao presencial porque se conhecem presencialmente e se ligam mais emocionalmente), tem igualmente muita adesão. A primeira sessão do pós-parto é feita só com um grupo, devida às necessidades das puérperas terem “mais tempo e espaço “para elas (será o mês mais difícil do puerpério) mas a partir dai, o grupo alia- se a com um grupo “mais velho”, o que faz prevalecer, entre muitos outros aspetos, a esperança/expectativa” de que “o pior já passou”!
LURDES MADEIRA
Psicóloga Clínica do ISPA , Grupanalista da Sociedade Portuguesa de Grupanálise e Psicoterapia Analítica de Grupo, Especialista em Psicologia da Saúde e Especialidade Avançada em Psicoterapia pela Ordem dos Psicólogos Portugueses; atualmente exercer funções no Aces de Lisboa Ocidental e Oeiras e em clínica privada.
INSCRIÇÕES:
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